Quem é Luiz Trigo?
E quem é o Luiz Trigo real
Luiz gostaria de ter orelhas pontudas e usar sua sensibilidade além do alcance para proteger seu reino. Sempre, claro, acompanhado de seu enorme arco, com o qual acertaria suas certeiras flechas mágicas no coração de seus objetivos. Seu mundo de alegria e prosperidade, repleto de amigos e diversão, sempre soube que podia contar com Luiz: ele é leal e luta pelos seus, mantendo a paz e trazendo conforto e um sorriso para todos. Mas ele era muito mais que orelhas pontudas e um arco mágico: ele é o novo Michael Jordan e o Tony Hawk 2.0, e também o Ronaldo Mais que Fenômeno. Se aventurou com Indiana Jones e James Bond. Foi ao fundo do mar e deu a volta ao mundo em apenas 40 dias.
Talvez isso seja tudo fruto da mente extremamente fértil de um pirralhinho fã de histórias fantásticas, desenhos animados e quadrinhos. Esse amor pelas histórias foi o estopim para despertar sua facilidade para desenhar, criar e sonhar. Ainda não imaginava que, no futuro, estudaria ilustração, publicidade e se tornaria um Diretor de Arte.
Ele ainda apenas estava jogando RPG. Criava seu herói especial, com seus créditos que nunca pareciam suficientes para adquirir algum poder especial – mas entendeu rapidamente que era possível vencer sem eles. Luiz também não sabia que sua arte de imaginar e moldar o caminho de cada personagem, estruturar seus roteiros e estabelecer estratégias dentro de cada realidade iria ser tão útil no futuro. Ele nem sabia ainda, mas já estudava o universo dos arquétipos, personas e planejamento.
Mal sabia, aliás, que ele mesmo seria tantos personagens: o LC, o Velho L, o Pinky, o Claudinho, o Trigo, o Almeida… todos eles, como na ficção, sem superpoder algum. Ao contrário, sempre batalhou por cada pontinho de “skill” a mais para se tornar melhor e mais forte, sempre. Não importa o monstro que tivesse que enfrentar para isso: as batalhas são duras – e nem sempre vencemos – mas a cada vitória você se torna mais forte.
Intuitivamente, criou e viveu suas “Jornadas do Herói”. No futuro descobriria como criar uma ótima jornada do cliente. Como transformar essa história, não mais em quadrinhos, mas em imagens que desvendam o caminho e conduzem o usuário. Não mais com suas flechas encantadas, mas com conteúdos “clicáveis”, “arrastáveis” ou apenas informativos. Enfim, dominava o mágico mundo do UX Design!
Provavelmente Luiz, ao longo de toda essa jornada, tenha moldado tantas faces quanto um dado de RPG. Mas não pense que essa história acaba aqui: em tempos de I.A., em que realidade e ficção já se confundem em nosso imaginário, ninguém mais sabe dizer quantos lados pode ter um dado de RPG.
